Uma 'CG de luxo' dos anos 80 ?venda por R$ 25 mil
Baseado na versão de entrada CG 125, modelo tinha alguns elementos mais requintados e potência elevada. Conheça detalhes
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Lançada no final de 1977 no Brasil, a Honda ML 125 foi desenvolvida com a proposta de ser um modelo mais luxuoso (daí a explicação das siglas Modelo Luxo) da CG (City General), uma moto de entrada da marca japonesa.
O luxo da ML era destacado pelo confortável assento em formato de gomos, muito elogiado por quem já teve a experiência de pilotá-la. Outros detalhes também diferenciavam a moto do modelo básico tais como freio a disco dianteiro (de acionamento ainda mecânico), tanque de combustível maior, uma nova tampa lateral, olhos de gato maiores, bagageiro mais resistente e conta-giros, fora o acabamento mais requintado.
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Assim como o quadro (do tipo diamante, com motor estrutural) e as suspensões, o motor também era o mesmo, ou seja, um monocilíndrico a ar de 124 cm³ (56.5 mm x 49.5 mm) OHV, de comando de válvulas no bloco. Essa unidade gerava a potência de 14,19 cv (4,05 cv a mais que a CG 125) a 9.000 rpm e 0,94 kgfm de torque a 7.500 rpm.
Com isso, a ML conseguia facilmente atingir a velocidade final de pouco mais de 105 km/h e fazer o 0-100 km/h em 18 segundos.
Cada vez mais raras de se encontrar no mercado de motos clássicas, não pudemos deixar passar essa relíquia das fotos, fabricada em 1988. Ela está .
Uma raridade Honda
Com 29 mil seguidores, a loja também vende carros clássicos. De acordo com o empresário Geraldo Fernandes Junior, o “Mano”, proprietário da moto, um entusiasta convicto pelo modelo da Honda.
“Sou apaixonado por este modelo e já tive algumas. Essa é a décima que tenho e é uma moto que que surpreendeu quando chegou, pois, comprei pela internet e sem ver pessoalmente antes”, conta Mano.
Ele disse que comprou de um colecionador da cidade de Salto (SP) e que a moto é toda original de estrutura e pintura, escapamento etc. Na parte de documentação, há manuais, documentos de época e tudo como manda a cartilha dos mais exigentes colecionadores. Até as chaves cópia e reserva ela possui.
“Onde eu passo com a moto, todo mundo pergunta. Só para quem conhece e que gosta que sabe que se trata de uma moto rara de se encontrar hoje”, explica.
Conforme Mano nos conta, nem mesmo no posto de combustível, a “tietagem o deixa em paz”, pois os comentários e os elogios são frequentes.
Atualmente ela conta com todos os acessórios originais e, por isso, a merecida placa preta de coleção. Mas quem for adquiri-la, também vai levar a placa cinza com o lacre original de chumbo, cuidadosamente preservada.
O preço da ML 125 1988 é R$ 24.900, um valor justificável não só pelo estado de conservação da moto em si, mas também pela raridade que é, haja vista que esta versão não teve a mesma quantidade da CG, o modelo mais popular da Honda.
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