Ryvid Anthem: uma moto elétrica acessível mais leve que a Honda CG 160
Com apenas 109 kg e chassi super leve de 5,4 kg, modelo chega at?120 km/h e conta com altura de assento para 'todos os tamanhos'
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O nome é difícil, mas a moto elétrica Ryvid Anthem foi pensada para ser um modelo extremamente acessível, ao menos quando falamos de ergonomia. Criada em 2020, nos Estados Unidos, a startup desenvolveu uma plataforma modular para o veículo, com múltiplas possibilidades ajustes de altura.
Com o início das vendas programado para 14 de agosto, a Anthem terá apenas 1 mil unidades iniciais com o preço de US$ 7.800. Em uma conversão direta, o valor alcança R$ 41 mil (cotação do dia), o que não coloca a moto em uma categoria de veículos baratos, mas a consideravelmente mais acessível do que a Harley-Davidson elétrica de entrada, a LiveWire S2 Del Mar, que custa mais que o dobro da Anthem: US$ 17.699.
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Mas estamos falando de um modelo de desempenho mais contido, no caso da moto da Ryvid, para uso prioritariamente urbano. Com motor movido por bateria de 4,3 kWh que rende 72 Nm de torque, a Anthem atinge velocidade máxima de 120 km/h. Sobre autonomia, é possível rodar até 120 no modo de condução ECO, ou 80,4 na opção Sport, quando não há frenagem regenerativa.
Plataforma inovadora
O desempenho por si só não coloca a Anthem em algum patamar diferenciado, mas o que chama atenção é a sua estrutura. Pesando apenas 5,4 kg, o chassi é feito de alumínio e aço com foco na facilidade para montagem. Como um todo, a moto pesa cerca de 109 kg, isso com a bateria já colocada.
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É um grande avanço para os modelos elétricos, que sempre sofrem com o peso final por conta das pesadas baterias. Uma Voltz EVS, por exemplo, pesa 132 kg quando equipada com 1 bateria, e sobe para 147 kg, com 2 baterias. Para se ter uma ideia, a Ryvid Anthem é mais leve até que uma Honda CG 160, que tem seus 115 kg (sem contar combustível).
Ainda entre os avanços do chassi, está a possibilidade ajuste de altura em até 100 mm da altura do assento - indo de 762 mm a 864 mm. O motor, por sua vez, está posicionado na parte traseira da moto e possui uma transmissão final também modular, com relação varável, que pode oferecer uma aceleração mais rápida ou um velocidade alta, dependendo da situação de uso.
Sua bateria também é removível, o que facilita na hora de recarregar ou mesmo para substituir instantaneamente por outra já carregada. Por enquanto, a empresa ainda não divulgou quanto tempo leva o seu recarregamento.
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Por
Rafael Miotto
Com mais de 20 anos de experiência sobre duas rodas, j?percorreu o mundo de moto, incluindo as desafiadoras estradas do Himalaia, na Índia. Como jornalista, cobriu várias edições dos maiores salões de motocicletas do mundo, como o EICMA e o Tokyo Motor Show.