Revolt, a marca de motos elétricas que est?causando furor na Índia
Lançada em 2019 pelo bilionário Rahul Sharma, fabricante aposta em motocicletas criadas por inteligência artificial. Vendas têm se esgotado em horas, tamanha a demanda
Comente e compartilhe
Rahul Sharma é uma celebridade na Índia. Criador da fabricante de celulares Micromax, o executivo é um dos homens mais ricos do país e se não fosse suficiente, é também casado com a ex-atriz Asin Thottumkal, que fez fama em “Bollywood”, produções do país que atraem multidões.
Mas Sharma não estava satisfeito e em 2019 o indiano de 42 anos resolveu entrar no segmento de motocicletas. Mas como disputar um mercado onde reinam gigantes num país que virou a meca desse tipo de veículo? Simples, apostando na eletrificação e na Inteligência Artificial.
Foi quando a Revolt Motors, sua nova empresa, revelou a RV400, moto street elétrica que surgiu conectada à internet e com partida feita por meio de um aplicativo no celular.
Segunda a nova marca, a RV400 pode rodar por 150 km com uma carga de energia no modo Eco e atingir 85 km/h no modo Sports. Ela possui 108 kg e seu motor elétrico gera cerca de 4 cv de potência.
Veja galeria de imagens das motos RV300 e RV400
Para os saudosistas que deseja ouvir o ronco de um motor a combustão, a RV400 oferece quatro tipos de som que emulam o ruído via o aplicativo da moto.
Preços acessíveis
O sistema de carga é diversificado, explica a empresa. É possível carregá-la diretamente numa tomada simples em 3 a 4,5 horas ou então retirar a bateria portátil e levá-la para dentro de algum local como sua casa ou escritório. A montadora ainda oferece uma rede de recarga e um serviço de socorro.
As motos da Revolt (além da RV400 há também a menor RV300) têm design bastante atraente, com elementos de uma street e traços de uma naked. A iluminação é toda em LED com faróis e lanternas de desenho marcante.
Mas o que espanta mesmo nas motos da Revolt são os preços. A RV300 custava cerca de R$ 6.350 enquanto a RV400 saía por menos de R$ 8.000 até dias atrás. Não é à toa que as unidades têm se esgotado rapidamente. Dias atrás, quando abriu um novo lote de pedidos, a marca já havia recebido pedidos suficientes em apenas duas horas.
Vendidas em apenas seis cidades da Índia, as duas motos devem ter seus preços reduzidos em breve por conta de um novo incentivo do governo para mobilidade sustentável.
Enquanto isso, Sharma tem se esforçado para dar conta de tantos pedidos. “Estamos trabalhamdp no sentido de aumentar a capacidade de produção e, consequentemente, de reduzir o intervalo de entrega entre a data da reserva e a entrega”, afirmou o executivo que disse ainda estar muito satisfeito “com a resposta que recebemos de nossos clientes nessas seis cidades até agora. A demanda tem sido fenomenal e temos certeza de que os vários incentivos fornecidos em torno dos esquemas de preços ajudará os consumidores a mudar para veículos elétricos com mais facilidade”.
Comente e compartilhe
Por
Ricardo Meier
Publisher do AUTOO, ?o criador do site e tem interesse especial pelo sobe e desce do mercado, analisando os números de vendas de automóveis todos os meses.