A Mottu, startup brasileira de aluguel de motos, obteve um novo aporte de US$ 50 milhões. O valor é equivalente a cerca de R$ 250 milhões na cotação atual. Esta rodada de aporte foi liderada pelas investidores QED e Bicycle, e também contou com a participação de Endeavor Catalyst e Caravela.

Em comunicado, a Mottu afirmou que possui cerca de 50 mil motos, inclusive, já com presença também no México. A maior parte do seu portfólio é composta pelo modelo Sport 110i, da gigante indiana TVS. Após uma breve parceria para a montagem com a Dafra, a própria Mottu inaugurou fábrica em Manaus para a montagem de suas motos, há cerca de 1 ano.

Imagem: Rafael Miotto

Rubens Zanelatto, fundador e CEO da Mottu, disse que os recursos servirão para a empresa continuar se expandindo no Brasil e no México."Estou muito orgulhoso da minha equipe e do que alcançamos até agora; continuaremos trabalhando e construindo um negócio duradouro e altamente eficiente para cumprir nossa missão de ajudar aqueles que desejam uma oportunidade de prosperar", disse. 

Como mostramos aqui no MOTOO, em pouco mais de 1 ano a startup teve 30 mil unidades da Sport emplacadas no Brasil, números que a colocaram em 3ª no ranking, atrás somente de Honda e Yamaha. Em agosto, no entanto, os registros da empresa foram abaixo da média

Imagem: Mottu

Da Pop para a Sport

Quando iniciou seu serviço no Brasil em 2020, a empresa tinha como base o modelo Honda Pop 110i. Em 2022, a Mottu expandiu seu portfólio com a chegada a Sport 110i e posteriormente com a elétrica Mottu-E. Além de alugar suas motos, a Mottu oferece motos por meio de leasing no qual o usuário vira dono da moto ao final de dois anos, segundo informações do "Valor Econômico". 

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Rafael Miotto

Com mais de 20 anos de experiência sobre duas rodas, j?percorreu o mundo de moto, incluindo as desafiadoras estradas do Himalaia, na Índia. Como jornalista, cobriu várias edições dos maiores salões de motocicletas do mundo, como o EICMA e o Tokyo Motor Show.

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