A Honda NC 750X 2024 foi oficialmente apresentada pela empresa no Brasil. O modelo segue sem alterações em sua base, mas traz como novidade a versão DCT, de câmbio automatizada, agora nacionalizada. A exemplo do que ocorreu com a Africa Twin DCT, esta opção começa a ser produzida em Manaus. 

O centro produtivo da Honda no Amazonas é único fora do Japão a também produzir o câmbio Dual Clutch Technology, que permite trocas automáticas de marchas. A NC 750X DCT passa a ser feita por aqui assim como a NC 750X. Veja os preços da linha 2024:

Honda NC 750X 2024: R$ 52.680
Honda NC 750X 2024 DCT: R$ 58.680

Com duas cores disponíveis, prata metálico e vermelho, a NC 750X 2024 tem previsão de chegar às lojas no início de 2024.

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O que a NC 750X oferece?

Em 2022, o modelo passou pela principal renovação em sua história, ganhando algumas novidades, como:

• Novo visual, com maior mudança desde seu lançamento.
• Motor mais potente (4,1 cavalos a mais) de 58,6 cv e com corte de giros mais elástico.
• Suspensão dianteira renovada, agora com 120 mm de curso (33,5 mm a menos).
• Maior espaço para bagagens (1 litro a mais), graças ao chassi redesenhado.
• Nova opção com câmbio DCT de dupla embreagem.
• 6 kg mais leve.

  Imagem: Divulgação

Mais de 25 mil unidades

Quando foi lançada mundialmente em 2012, a NC, ainda NC 700, apontava para uma proposta totalmente nova. Um modelo extremamente racional, com baixo consumo de combustível, espaço interno para levar bagagens e um visual sóbrio. Mais de 10 anos se passaram, e a moto continua na linha da empresa, demonstrando que foi uma aposta acertada.

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Para o modelo 2022, a empresa empregou as principais novidades da história da moto; mesmo se contarmos a atualização do motor, em 2015, que passou que ganhou 75 cc, alcançando os 745 cc atuais.

De acordo com a empresa, mais de 25 mil unidades da NC já foram comercializadas no mercado brasileiro.

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Visual mais agressivo

Com as atualizações feitas recentemente, as carenagens que envolvem o tanque estão mais esportivas, com novo desenho que envolve a moto. Seu para-brisa ficou maior, aumentando a proteção. 

Todo o conjunto óptico foi redesenhado; inclusive, com novo farol dianteiro dividido em dois. Lateral, assento e lanterna traseira também estão de cara nova. O banco ficou mais baixo (30 mm), enquanto o guidão foi erguido. Os novos acabamentos e encaixes fazem parte de um redesenho do chassi, tudo contribuindo para deixar a moto 6 kg mais leve.

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Mesmo mantendo a seu estilo do tipo “diamond’, que usa o motor como seu centro, o quadro mudou. Em sua nova formatação, o espaço para levar capacete onde normalmente está o tanque da moto (a marca registrada da NC) ganhou um litro, chegando a 23 litros no total.

Motor e potência

Ainda relembrando o que mudou na NC desde 2022! Em relação às suspensões,  o curso foi reduzido de 153,3 mm, para 120 mm. O motor ficou mais potente, deixando para trás os 54,5 cavalos (6.250 rpm) da NC 2021, e agora atingindo 58,6 cavalos (6.750 rpm).

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A alteração de pico máximo de potência também demonstra outra novidade importante da moto. São cerca de 500 rpm a mais; antes o corte do moto acontecia por volta dos 6.500 rpm, mas passou para os 7.000 rpm. O torque, mesmo dos modelos 2022 e 2023, máximo é de 7,03 kgfm (4.750 rpm), levemente superior aos 6,94 kgfm da geração anterior, que apareciam na mesma faixa de giro. 

Com as alterações, a montadora promete maior elasticidade para o propulsor da NC 750, o que sempre foi motivo de reclamações na geração anterior. As seis marchas também foram recalibradas: da 1ª a 3ª, ficaram mais curtas; enquanto 4ª, 5ª e 6ª, estão mais longas. Essa mudança vale para as opções manual e DCT. Para a NC 750X houve a adição de embreagem assistida (20% mais leve, segunda a marca) e deslizante (que evita o travamento nas reduções de marcha). 

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Tecnologia

A NC 750X conta com sistema de acelerador eletrônico e com 4 modos de pilotagem (standard, sport, rain e user), que podem ser visualizados a partir do painel da moto, de LCD. Ainda há o HSTC (Honda Selectable Torque Control) que evita o perda de aderência da roda traseira em acelerações; o sistema pode ser ajustado em 3 níveis, além de poder ser desligado.

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O câmbio DCT, disponível na versão topo de linha, permite uma condução sem uso de embreagem manual. As trocas podem ser 100% automáticas ou feitas também por meio de botões no punho esquerdo. 

MAIS DO MUNDO MOTO

Por

Rafael Miotto

Com mais de 20 anos de experiência sobre duas rodas, j?percorreu o mundo de moto, incluindo as desafiadoras estradas do Himalaia, na Índia. Como jornalista, cobriu várias edições dos maiores salões de motocicletas do mundo, como o EICMA e o Tokyo Motor Show.

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